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O ser cidadão


Ser cidadão se parece mais com ter direitos que ter obrigações. Longe disso, ser cidadão é ser civilizado, respeitar o espaço do outro e depois disso, exigir o cumprimento de nossos direitos. Como diziam antigamente, lá no século 20, cumprir com a obrigação primeiro. 

Infelizmente, não é o que se vê nas ruas das metrópoles brasileiras neste século, o 21, aquele que seria melhor em todos os sentidos, futurista; sim, temos tecnologia ao alcance de muitos mais do que ocorria no século 20, quando a maioria não tinha telefone fixo em casa e usava nossos vanguardistas orelhões. 

Hoje, o brasileiro tem voz, mas perdeu a educação: não cumprimenta o vizinho no elevador porque "não o conhece"; não levanta para um senhor idoso no Metrô porque "já existem assentos reservados" - para quem? para as mocinhas cansadas. 


Sim, são elas as donas dos assentos reservados; alguns mocinhos também, mas as mocinhas ganham, pois são também as que mais frequentam os elevadores prioritários nas estações de metrô.

Tenho usado muito esse transporte para dar aulas, ir à prefeitura, a reuniões e tenho ficado chocada com a disputa pelos assentos prioritários; tanto que fotografo quando posso, escondida com medo de levar uma bronca da mocinha ou do cavalão. 

Venho pensando em uma forma de evitar essa falta de civilidade, mas, como, se eles foram educados assim pelos papais e mamães que também não levantaram para idosos ou grávidas quando mais moços?


Elas olham para você e esperam que você peça para sair, o que não é o correto; a pessoa tem que se levantar e não esperar que o idoso ou grávida peçam, pronto. É assim no primeiro mundo, tem que ser aqui, no reino mais simpático do planeta! 

Ou o Metrô quadruplica o número de assentos reservados ou não há o que fazer, simples assim. É uma vergonha - alheia, claro!

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