Pular para o conteúdo principal

Serviço de utilidade pública

   Para denunciar lixo nas ruas, combustível adulterado, obras irregulares, ruído em excesso, ou seja, tudo o que julgar excessivo, utilize o telefone 156 da Prefeitura de São Paulo para reclamar, mas não esqueça de anotar o número do protocolo para poder cobrar deles uma ação e um resultado. Não se conforme com o prazo de 30, 60 e até 90 dias que os atendentes nos impõem e pressione para que o prazo seja favorável à solução e não favorável a quem promove o incômodo. Ligue de 10 em 10 dias. Dá trabalho, mas é uma pequena ação em benefícios de muitos.


   Outras reclamações que podem ser feitas:
1. rampas para cadeirantes ocupando as calçadas são proibidas, assim como degraus e escadas. Nada pode interromper o caminho do pedestre tenha ele necessidades especiais ou não.
2. as tão conhecidas mesas de bares; eles que coloquem mesas dentro do recuo obrigatório para construções ou não abram o bar naquele lugar; é simples!
3. bancas de jornais que ocupam mais de 50% do passeio, sendo que as novas leis da prefeitura exigem passeios de 3,60 m de largura, com passagem livre de no mínimo 1,20 m. Os donos de bancas ganham dinheiro há séculos nesta cidade usando o seu, o nosso espaço público, ou seja, eles tem lojas sem pagar aluguel, IPTU etc. É o  espaço de todos em benefícios de alguns. Além do mais não vendem jornais e revistas somente, mas cigarros, chicletes, fotocópias, coco verde, brinquedinhos etc. É uma loja!
   Nessas questões ninguém mexe, não sei porque. Imaginem se todos nós resolvêssemos montar um bufê infantil no  meio de uma praça e dar festas lá ao ar livre, não uma vez na vida mas como negócio próprio. Seria justo? Não, em minha opinião.

Tenham um bom descanso neste feriado! MEPR

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A cidades dos shoppings centers não tem parques

Excelentíssimo senhor prefeito do Município de São Paulo, Nós, cidadãos desta metrópole, pedimos encarecidamente que se construam parques na cidade de São Paulo. Temos índices baixíssimos de área verde por habitante; temos enchentes demais e agora, temperaturas mais altas que nossa lembrança pode alcançar.  Exceto em algumas "áreas nobres", temos poucas árvores ao longo de nossas avenidas que nos proporcionem sombreamento ao caminhar.  Ora por favor, não precisamos de mais shoppings, homogeneizados em seu conteúdo, sempre   com as mesmas lojas, maçantes, onde uma vez dentro não se tem notícia do que ocorre lá fora, se chove ou faz sol. Sessenta e três shoppings já é uma quantidade suficiente para o pouco dinheiro que temos para gastar.  Queremos mais parques, grandes ou pequenos, distribuídos pela mancha urbana onde for possível, para que os já existentes não se pareçam com shoppings, de tão lotados aos fins de semana. Queremos que o "ir ao parque" n...

O Templo de Angkor e o Monumento às Bandeiras

   Cada vez que me deparo com alguma reportagem jornalística sobre o Templo de Angkor, no Camboja, tenho a certeza de que não posso morrer sem tê-lo visitado, o mesmo sentimento em relação ao palácio Taj Mahal, na Índia .   Além da arquitetura das construções em pedra, o templo esta cercado por vegetação nativa, recoberto por plantas de crescimento livre, sem tratamentos paisagísticos que tornariam um pouco artificial esse patrimônio mundial de arquitetura e mística.    Mas, o mais admirável é a situação peculiar em que se encontra o templo em relação à importância turística, sem lojinhas oficiais em seu entorno vendendo comidas ou suvenires, que tornariam artificial um ícone da espiritualidade em sua forma arquitetônica e considerado a oitava maravilha do mundo.   Além da vegetação, o templo esta habitado por inúmeros babuínos, primatas que são inimigos naturais do homem. Inimigos do homem e protetores do Templo de Angkor.    Como cont...
O ser cidadão Ser cidadão se parece mais com ter direitos que ter obrigações. Longe disso, ser cidadão é ser civilizado, respeitar o espaço do outro e depois disso, exigir o cumprimento de nossos direitos. Como diziam antigamente, lá no século 20, cumprir com a obrigação primeiro.  Infelizmente, não é o que se vê nas ruas das metrópoles brasileiras neste século, o 21, aquele que seria melhor em todos os sentidos, futurista; sim, temos tecnologia ao alcance de muitos mais do que ocorria no século 20, quando a maioria não tinha telefone fixo em casa e usava nossos vanguardistas orelhões.  Hoje, o brasileiro tem voz, mas perdeu a educação: não cumprimenta o vizinho no elevador porque "não o conhece"; não levanta para um senhor idoso no Metrô porque "já existem assentos reservados" - para quem? para as mocinhas cansadas.  Sim, são elas as donas dos assentos reservados; alguns mocinhos também, mas as mocinhas ganham, pois são também as que mais frequent...