Aprendi muitas coisas quando trabalhei na primeira construtora e uma delas foi que obra não pode ser obra suja, não precisa ser desorganizada. Onde há sujeira e desorganização há desperdício e desperdício é ir na contra-mão da história. Isso sem considerar a acessibilidade aos pedestres, suspensa enquanto o edifício é construído.
O exemplo abaixo mostra o que é apropriação do espaço público no dia-a-dia, que incomoda aos chatos de plantão, como são vistos os reclamadores profissionais como eu pelos outros habitantes que não exercem esse direito. Pior para eles.
A mim incomoda não poder mais utilizar a calçada, em nenhum dia do ano, pois a construtora fez dela seu pátio, seu canteiro de obra, seu depósito. Quando não há ferramentas em uso (grande risco para pedestres), há material empilhado; quando não, temos água e cimento que polui o meio ambiente e o lençol freático.
Desculpem a redundância, pois a obra ocorre há mais de ano na rua Fradique Coutinho esquina com rua dos Pinheiros, minha vizinhança. Mas com toda a certeza isso ocorre na cidade inteira.
Até breve e obrigada por sua visita!
MEPR
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