Há muitos anos que me sinto indignada com a precariedade de nossas calçadas.
O simples ato de percorrer à pé o trajeto de apenas uma quadra entre minha casa e meu escritório me transforma.
Meu primeiro impulso é chamar a fiscalização e fantasiosamente me vejo como a heroína que recebe o fiscal da sub-prefeitura de
Pinheiros, em São Paulo, agindo de acordo com o que dele se espera,
multando todo mundo. Claro que não faço isso, afinal, estou sempre com pressa!
Mas faço algo: tenho fotografado de tempos em tempos os desníveis, buracos, raízes e lhes asseguro que a situação só tem piorado. É impressionante! A cada 20 ou 30 metros de trajeto uma situação mais calamitosa que a outra.
Não é por coincidência que não se vem ali muitos carrinhos de bebê ou alguma pessoa com alguma dificuldades de locomoção. É impossível passear por aqui! Não sei se olho para o chão ou para o poste. Não há sapato que resista. Aliás é são meus sapatos que decidem se vou caminhar até o escritório ou se irei de automóvel.
Vivemos numa cidade onde o afã por arrecadar verbas é cada vez maior e somos multados a cada instante enquanto dirigimos por suas ruas, muitas vezes com razão e muitas vezes injustamente, afinal somos humanos. Mas, deixar de aplicar multas reais e previstas em nossa legislação municipal é deixar de arrecadar verbas legítimas, uma vez que os proprietários sabem muito bem que a responsabilidade pela manutenção das calçadas é deles desde a sua construção e por toda a vida.
Grande parte dos brasileiros tem o hábito de esperar que o poder público, paternalista, faça tudo. Esses proprietários de calçadas desleixados se esquecem que se alguém sofrer uma queda deverá ser devidamente indenizado. Nada mais justo!
Até breve e obrigada por sua visita!
MEPR
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